"Não convém precipitar os acontecimentos e, muito menos, nas circunstâncias em que estamos", afirmou Mariano Rajoy, em conferência de imprensa no Palácio da Moncloa, depois de se reunir com Felipe VI, que encerrou hoje a ronda de consultas com os líderes políticos espanhóis para a formação do Governo.

O líder do PP afirmou que vai trabalhar para ser o chefe do Governo e comprometeu-se, depois de acabar as negociações, a informar se reuniu os votos necessários do Congresso para uma "eventual investidura".

Ou seja, a dizer se está em condições ou não de formar governo e de submeter-se à votação no Congresso.

As dúvidas deixadas por Mariano Rajoy sobre a eventual apresentação a votação no Congresso provocaram uma reação da oposição, que denunciou que o líder do PP não pode deixar de se submeter à confiança daquele órgão, porque o rei o propôs formalmente como candidato à Presidência do Governo.

A presidente do Congresso espanhol, Ana Pastor, anunciou que vai conceder "um tempo" indeterminado a Mariano Rajoy para tentar encontrar apoios para um futuro debate de investidura.

MSE // JPS

Lusa/Fim