"Vamos insistir nos nossos princípios na região, mas, muito certamente, o acordo nuclear vai criar um novo clima para uma solução política mais rápida" das crises na região, declarou, numa entrevista televisiva, revelando que não teve qualquer dívida sobre o êxito das negociações.

Segundo o chefe de Estado do Irão, "a solução final" no Iémen e na Síria "é política".

O Irão e as potências do grupo "5+1" (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha) concluíram, a 14 de julho, um acordo histórico que visa assegurar o caráter pacífico do programa nuclear iraniano em troca do levantamento progressivo e reversível das sanções internacionais.

Os opositores ao acordo nuclear, em particular Israel, Arábia Saudita e os republicanos norte-americanos, argumentam que o acordo irá dar ao Irão meios para reforçar a sua influência na região.

O Irão apoia financeira e militarmente os governos sírio e iraquiano, ao enviar para o terreno conselheiros militares contra os rebeldes, designadamente os 'jihadistas' do autoproclamado Estado Islâmico, que controlam grandes áreas da Síria e do Iraque.

Teerão apoia também os rebeldes 'hutis' no Iémen e denuncia os ataques aéreos conduzidos, desde o fim de março, por uma coligação árabe liderada pela Arábia Saudita.

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