"Com muita pena, tive de cessar antecipadamente o Estado-Maior. Não permitiremos que nada manipule nem os soldados, nem o país", anunciou Rafael Correa no Twitter.

A polémica começou porque o Governo do Equador ordenou a devolução do dinheiro obtido pelo Instituto de Segurança Social na venda de um terreno, onde o Ministério do Ambiente construiu um grande parque recreativo.

A Procuradoria do Estado determinou em novembro passado que aquele instituto deve devolver o excesso do valor pago pelo terreno e que foi destinado à instalação do Parque Samanes.

O assunto provocou intranquilidade e polémica num grupo de militares na reserva, que temem problemas financeiros no Instituto de Segurança Social das Forças Armadas se o dinheiro for devolvido.

Hoje, o Comando Conjunto das Forças Armadas assegurou, em comunicado, que não está de acordo em que se retire recursos à Segurança Social das Forças, porque é proibido de maneira expressa pela Constituição.

"Os recursos da segurança social militar pertence aos soldados e às suas famílias e é obrigação do Estado a sua proteção e preservação", referem.

"Procurem o país em que os militares fazem declarações sobre assuntos administrativos", escreveu o chefe de Estado no Twitter, acrescentando que as pensões dos militares estão mais do que garantidas e que o Governo paga anualmente aquele instituto 500 milhões de dólares.

MSE // ARA

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