"Na agenda 20-25 projetamos um crescimento mínimo anual e de forma continua entre sete e 10 por cento", disse o único candidato à liderança do partido, no congresso que hoje começou.

O crescimento terá por base "quatro pilares", referiu: a agricultura, energia, infraestruturas e turismo.

Filipe Nyusi falava no discurso de abertura do 11.º congresso da Frelimo em que defendeu que o país deve lutar pela independência económica.

O dirigente destacou que, de acordo com o censo da população realizado este ano, Moçambique deverá chegar a 2040 com 46 milhões de habitantes - devendo hoje rondar 27 milhões.

"Devemos encarar esta projeção com seriedade. Devemos balancear o que ela tem de positivo e o que ela traz de desafio. Necessitamos de pensar estrategicamente", realçou Nyusi.

"Só assim potenciaremos as oportunidades criadas com o crescimento demográfico e enfrentar o desafio de crescimento da procura por alimentos, água, habitação, educação e transportes", acrescentou.

Para o líder da Frelimo, "nas futuras gerações, a economia terá que correr mais rapidamente que a demografia", concluiu.

O programa de governação a apresentar às eleições de 2019 será um dos dossiês em discussão durante o 11.º congresso da Frelimo, que decorre até domingo nas instalações da escola central do partido na Matola, arredores de Maputo.

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