"Foi com profundo pesar que tomei conhecimento do bárbaro atentado terrorista que atingiu o coração de Barcelona, ceifando vidas inocentes e destruindo famílias, fazendo do seu país a mais recente vítima neste teatro de horrores imposto pela intolerância e pelo ódio", lamentou Jorge Carlos Fonseca, numa mensagem enviada ao rei de Espanha, Filipe VI.

Afirmando que se trata de "mais um ato de extrema violência e provação contra os cidadãos, o chefe de Estado cabo-verdiano disse estar certo que "a determinação e a coragem do povo espanhol serão superiores à irracionalidade e à barbárie".

Jorge Carlos Fonseca enviou ainda uma mensagem de condolências às famílias enlutadas e solidariedade às vítimas.

Espanha foi alvo na quinta e sexta-feira de dois ataques terroristas, em Barcelona e em Cambrils, Tarragona, que fizeram 14 mortos e cerca de 100 feridos.

O atentado de Barcelona ocorreu cerca das 17:00 locais (16:00 em Lisboa) de quinta-feira, quando uma furgoneta branca Fiat galgou um passeio e avançou sobre a multidão nas Ramblas, grande avenida do centro da capital catalã frequentada diariamente por milhares de pessoas.

Horas depois, de madrugada, cinco homens a bordo de um automóvel Audi A3 atropelaram um grupo de pessoas em Cambrils, Tarragona, uma estância balnear a cerca de 100 quilómetros de Barcelona.

Seis pessoas, incluindo um polícia, ficaram feridas. Uma delas, uma mulher que estava em estado crítico, acabou por morrer hoje, elevando para 14 o balanço de vítimas mortais dos dois ataques.

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