"A PRM já destacou uma equipa para desencadear todas diligências operativas possíveis para o esclarecimento deste homicídio", disse o porta-voz da PRM, Arnaldo Chefo, durante uma conferência de imprensa em Maputo.

Paulo Machava foi morto a tiro nas primeiras horas do dia, quando fazia a sua habitual corrida matinal, ao longo da avenida Agostinho Neto, uma das mais frequentadas de Maputo, por volta das 06:00 (05:00 em Lisboa).

Testemunhas citadas pela imprensa local contaram que os autores dos disparos, em número desconhecido, faziam-se transportar numa carrinha de marca Toyota Renx, uma versão contrariada pela polícia, que diz ter-se tratado de uma viatura branca de caixa-aberta.

"As informações estão a chegar, mas carecem ainda de uma valorização e de uma análise para que tenhamos uma conclusão precisa", afirmou Arnaldo Chefo, acrescentando que o grupo está a trabalhar em consonância com a balística para o esclarecimento do homicídio.

O jornalista, que iniciou a sua carreira nos anos 80, tendo passado pelos semanários Savana e Zambeze, ocupava atualmente as funções de editor no jornal eletrónico Diário de Notícias, além de prestar serviços de assessoria na residencial Kaya Kwanga, palco de vários eventos na capital moçambicana.

Paulo Machava ficou também conhecido por ter dirigido o "Onda Matinal", um programa de casos de polícia que passava na emissora pública Rádio Moçambique.

O corpo do jornalista só foi retirado do local uma hora depois, com a chegada das autoridades policiais.

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