"Temos um total de 14 estudantes feridos com balas de borracha e cinco feridos de gravidade", disse o presidente do centro de estudantes da ULA, Reinaldo Manrique.

Em declarações aos jornalistas, Reinaldo Manrique disse que os confrontos começaram na terça-feira e que uma ambulância que transportava jovens feridos foi intercetada por funcionários dos organismos de segurança do Estado, que "abriram as portas para tentar levar os jovens", mas que os paramédicos não permitiram.

Reinaldo Manrique afirmou que funcionários policiais tentaram intimidar as pessoas que tinham ido doar sangue para os feridos, no Hospital Central de San Cristóbal, Estado de Táchira (sudoeste de Caracas).

Por outro lado disse que pessoas dispararam contra universitários que estavam a chegar à universidade.

"Vinham em motocicletas e alguns colocaram-se em frente da universidade e lançaram gás lacrimogéneo para dentro das instalações. (...) Preocupa-nos que estejam a usar armas de fogo e não sabemos quem são", disse.

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