"Aviões de guerra lançaram três ataques contra diferentes locais de um mercado da cidade de Al Qaim, situada a oeste da província de Al Anbar", referiu Mohamed al Duleime, membro do conselho provincial.

O porta-voz da coligação internacional contra o grupo extremista também conhecido pelo acrónimo árabe Daesh, o coronel John Dorrian, assegurou, na rede social Twitter, que os aviões da aliança liderada pelos Estados Unidos não lançaram ataques na zona à hora do incidente.

Mohamed al Duleime pediu já a criação de uma comissão para investigar o ataque para se conhecer a identidade dos que causaram uma "catástrofe humanitária".

O presidente do Congresso de Deputados do Iraque, Salim al Yaburi, também pediu a abertura de uma investigação sobre o ataque e condenou a "operação aérea contra os civis da cidade, assim como contra os mercados, que abastecem os cidadãos".

Salim al Yaburi responsabilizou o Governo iraquiano "pelo erro" e pediu que sejam tomadas medidas para garantir que não sejam repetidos ataques contra civis.

"Os civis de Al Qaim e de outras localidades da província de Al Anbar sofrem há mais de dois anos o assédio e a perseguição sistemática por parte do grupo extremista Estado Islâmico e hoje foram alvo de um bombardeamento que só acentua o seu sofrimento", disse o político iraquiano.

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