"Consolidar os esforços no sentido de incrementar os fluxos de comércio e de investimento entre os Estados-Membros da CPLP" é um dos 10 pontos aprovados hoje pelos governantes lusófonos, que se reuniram hoje em Brasília.

Os governantes decidiram também "incentivar a cooperação técnica, no âmbito da CPLP, nas áreas de infraestrutura da qualidade, metrologia, avaliação da conformidade, acreditação, bem como na superação de barreiras técnicas ao comércio".

Os nove membros do bloco lusófono declararam o seu apoio à realização de um seminário sobre as "Zonas de Processamento de Exportação e regimes congéneres dos países da CPLP, a fim de partilhar experiência sobre o tema e de estimular a atração de investimentos para a implantação de projetos industriais", bem como juntar "esforços para a construção de um 'website' para a divulgação" destas zonas.

Além disso, os nove países querem promover o "diálogo sobre Indicações Geográficas, no âmbito da CPLP", e estimular a participação dos Estados-membros no III Seminário Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas, a realizar-se no segundo semestre de 2018, no Brasil.

O secretariado-executivo da CPLP, liderado pela são-tomense Maria do Carmo Silveira, fica com a incumbência de "identificar mecanismos de apoio financeiro" junto de organismos internacionais para a prossecução dos "objetivos e ações propostas" nesta reunião.

Os Estados-membros devem transmitir ao secretariado-executivo as informações necessárias que permitam concluir o trabalho de levantamento de "eixos estruturais para a cooperação económica na CPLP.

Os países lusófonos reconhecem a "importância da criação de um ambiente propício ao desenvolvimento económico, industrial e social, bem como à inovação e ao empreendedorismo" nos Estados da CPLP.

Portugal foi representado no encontro pelo secretário de Estado do Adjunto e do Comércio, Paulo Ferreira.

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Lusa/fim