Parcialmente encerrada devido às férias escolares da época pascal, a Escola Portuguesa de Moçambique, na qual estudam atualmente mais de 1.600 alunos, não evidenciava hoje a habitual azáfama diária de um local de ensino e, muito menos, a superlotação que vem preocupando a direcção escolar desde que a crise se instalou em Portugal e milhares de trabalhadores portugueses se mudaram para Moçambique com as suas famílias.

Nuno Crato, que iniciou a sua visita com uma hora de atraso, deixando suspensa no átrio uma pequena, mas animada comitiva de boas-vindas composta por cerca de 10 professores portugueses, percorreu entusiasticamente os vastos corredores desta unidade de ensino, que, embora pública, só tem comparação às de nova geração, edificadas em Portugal no âmbito do programa Parque Escolar.