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O chefe da delegação do Governo moçambicano nas negociações com a Renamo, José Pacheco, defendeu hoje o desarmamento do maior partido da oposição, responsabilizado o movimento pela fuga de quatro mil pessoas para o Malaui.
"Em nenhuma parte do mundo é permitido que um partido político tenha armas", afirmou José Pacheco, também ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, falando em conferência de imprensa na província de Tete, centro de Moçambique, citado pela Rádio Moçambique.
Pacheco atribuiu à Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) a responsabilidade da situação das quatro mil pessoas que se encontram em centros de acolhimento no Malaui, alegadamente em fuga da crise política e militar no centro de Moçambique.