O encontro decorreu depois de uma reunião informal do Conselho de Segurança da ONU, onde os dois médicos, um dos quais preside à Associação Médica dos Estados-Síria, testemunharam sobre os alegados ataques com gás cloro ocorrido em março, no noroeste da Síria.

Os médicos informaram os diplomatas russos que 10 pessoas morreram de insuficiência renal em Duma, perto de Damasco, por não terem sido capazes de obter o líquido para a diálise e 23 outras poderiam sofrer o mesmo destino.

"O líquido da diálise está bloqueado, pedimos a sua ajuda para o fazer entrar em Duma", disseram os médicos, acrescentando que os russos prometeram ajudar.

Segundo a ONU, cerca de 440 mil sírios estão sitiados pelas forças do governo e grupos rebeldes armados.

A Rússia, aliado do regime sírio, votou a favor de uma resolução no Conselho de Segurança em julho de 2014 que exige um melhor acesso da ajuda humanitária para a população síria.

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