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A quase totalidade da madeira importada pela China de Moçambique (93%), resulta de abates ilegais, colocando o desbaste nas florestas muito além dos níveis sustentáveis, alerta um relatório da Agência de Investigação Ambiental (EIA, na sigla em inglês).
De acordo o relatório da EIA, divulgado hoje ppor aquela organização não-governamental do Reino Unido, a China é a principal responsável pela destruição das florestas tropicais em Moçambique, e, se os volumes de abate excessivo continuarem, as reservas comerciais estarão quase esgotadas nos próximos 15 anos.
Segundo o documento, a exploração ilegal de madeira por empresas chinesas, com conivência de altos quadros do Governo moçambicano, privou o país de cerca de 108 milhões de euros em impostos desde 2007.