O maior banco europeu anunciou em junho que iria cortar o universo de trabalhadores em todo o mundo até 50 mil com a saída do Brasil e da Turquia.

Na primeira metade do ano, os lucros líquidos do HSBC sofreram uma quebra de 1,3%, apesar de a empresa destacar a subida dos lucros antes de impostos, que aumentaram 10% entre janeiro e junho.

Entre janeiro e junho, o HSBC obteve lucros líquidos de 9,68 mil milhões de dólares, dos quais 4,35 mil milhões registados no segundo trimestre.

"O ambiente para a banca permanece desafiante", afirmou o presidente do grupo, Douglas Flint, salientando, por outro lado, que o banco continua a manter uma "posição privilegiada" no comércio e investimento globais.

"Temos a robustez financeira e as pessoas certas em todos os níveis da firma para fazer com que a maioria das oportunidades abertas para nós", acrescentou, citado pela agência AFP.

O HSBC confirmou a venda da filial do Brasil num comunicado separado à bolsa de Hong Kong, no qual indicou que a ação "representa um passo significativo no objetivo declarado pelo HSBC de otimizar a sua rede global e reduzir a sua complexidade".

O CEO Stuart Gulliver acrescentou: "Tenho o prazer de poder anunciar hoje a transação que permite tanto obter um sólido resultado financeiro como o cumprimento rápido de uma das nossas ações definidas".

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