Rivera garantiu que vai conseguir que a "minoria emergente" que o partido é hoje seja "a maioria do futuro" e assegurou que "as grandes mudanças chegam sempre com uma minoria emergente que trabalha pelo seu país".

O líder do Ciudadanos frisou que os resultados foram conseguidos à sua "maneira, com as pessoas do Ciudadanos, sem coligações, sem pactos com partidos locais ou regionalistas" e que se focaram em 1.000 listas e não em 8.000 porque quiseram "fazer as coisas bem feitas".

Desta forma, garante terem "triplicado" o resultado das eleições europeias, o que demonstra que não param de "crescer".

O presidente do Ciudadanos agradeceu "a todos os espanhóis" que conseguiram que o partido "seja a terceira força política municipal de Espanha", com mais de 1.500 vereadores, 78 deputados regionais, com presença em todas as províncias de Espanha, incluindo as cidades autónomas, e mais de 50 municípios.

Rivera sublinhou que estes resultados foram possíveis graças aos espanhóis que querem "uma mudança sensata", que sirva para "melhorar a vida dos espanhóis".

O líder salientou também que o Ciudadanos está "a fazer história" e contrariou aqueles que diziam "que tinha de continuar a ser vermelhos ou azuis e não havia lugar para progressistas, pessoas razoáveis e sensatas", demonstrando que há espaço para uma "terceira via".

Rivera afirmou que, depois destes resultados nas eleições municipais, tem esperança de vir a vencer as eleições nacionais em Espanha.

O presidente do Ciudadanos terminou o seu discurso com as mesmas palavras com que encerrou a sua campanha na passada sexta-feira, em Madrid, assegurando que "sonha com uma classe média forte e trabalhadora, em que a justiça está nas mãos dos juízes e não dos políticos, em que a educação seja um investimento e não uma despesa, e onde não haja vermelhos e azuis, apenas cidadãos" a trabalhar "unidos por um país diverso".

Por fim, sublinhou que, "como dizia Kennedy", esta campanha perguntou "não o que o nosso país vai fazer por nós, mas o que nós podemos fazer pelo nosso país e conseguiu-o".

ISG // JPF

Lusa/fim