A posição foi transmitida à Lusa pelo diretor do "Mercado", Aylton Melo, semanário que saiu hoje para as bancas pela primeira vez, com uma edição de 5.000 exemplares para Angola e distribuição prevista para Portugal, sendo produzido por uma equipa de 20 pessoas, metade das quais jornalistas.

"O nosso foco é nas finanças, nos mercados de capitais, fundos de investimento. É o que nos diferencia na forma de fazer jornalismo económico", explicou Aylton Melo.

O semanário, em formato tabloide e que tem particularidade de ser publicado à terça-feira - não à sexta-feira como os restantes -, é vendido a um preço de capa de 500 kwanzas (cerca de quatro euros), tentando tirar partido de uma maior propensão do público para os assuntos económicos e financeiros, devido ao momento vivido por Angola, na atual crise da cotação internacional do barril de crude.

"A baixa do preço do petróleo faz com que os decisores prestem mais atenção à diversificação da economia, às dificuldades cambiais do país, entre outras. Há um grupo de leitores cada vez mais interessado na nossa realidade macroeconómica, na banca, nos seguros, na bolsa", assegurou ainda o diretor do "Mercado".

Em 48 páginas, aquele semanário garante a aposta na inovação da forma de tratar os temas, "de forma independente e com rigor", divulgando "informação que faça a diferença".

"E há cada vez mais pessoas interessadas em saber mais sobre as questões económico-financeiras", concluiu o diretor da nova publicação angolana.

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