Correia fez o apelo, falando aos jornalistas, à margem da Conferência sobre Mudanças Climáticas, promovido pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural de Moçambique e pela embaixada da Suécia em Maputo, para comemorara o 40.º aniversário das relações bilaterais entre os dois países.

"Os efeitos extremos das mudanças climáticas em Moçambique, como ficou visto com as chuvas inéditas que caíram em Nampula, Cabo Delgado e Niassa, mostram-nos que precisamos de medidas urgentes", afirmou o dirigente.

Segundo Celso Correia, promover a construção de infraestruturas resilientes ao impacto das calamidades naturais, introdução de práticas agrícolas adaptadas às exigências climáticas e aprovação de políticas de desenvolvimento industrial compatíveis com a sustentabilidade ambiental são algumas das medidas necessárias para o combate às alterações climáticas.

"A forte necessidade que Moçambique tem de desenvolver a sua indústria terá de ter em atenção os danos ambientais e essa aposta passa por adotar tecnologias que permitam uma produção menos danosa ao ambiente", frisou Correia.

No discurso de abertura da conferência, o ministro moçambicano da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural disse que o mundo precisa de transpor para a prática as teorias sobre as medidas necessárias na luta contra as mudanças climáticas, sublinhando que têm sido promovidas reflexões sobre o tema há vários anos.

"As comunidades precisam de ganhar consciência sobre as ações necessárias para se travarem as mudanças climáticas, porque países como Moçambique sofrem de forma extrema o impacto dessas mudanças", afirmou Celso Correia.

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