Em comunicado distribuído em Maputo, o ministério refere que o comité integra os representantes em Moçambique da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da organização não-governamental internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Na nota, as autoridades sanitárias moçambicanas assinalam que a OMS colocou Moçambique no grupo dos países de baixo risco de transmissão.

O Comité Técnico de Emergências Sanitárias vai monitorizar a evolução da epidemia na República Democrática do Congo, onde um surto eclodiu, e vai verificar as condições para o isolamento de eventuais casos suspeitos no Centro de Isolamento de Mavalane, em Maputo.

Será também responsável pelo levantamento das necessidades de material e medicamentos para isolamento e tratamento de eventuais casos.

As autoridades estão a reforçar a vigilância epidemiológica nos pontos de entrada no país e a promoção da educação para a saúde, principalmente nos aeroportos, de modo a detetar eventuais casos suspeitos da doença.

A capacitação de técnicos de saúde nos principais aeroportos internacionais está igualmente prevista.

As medidas incluem ainda a conclusão do apetrechamento em material e equipamentos da sala de quarentena no Aeroporto Internacional de Mavalane, o principal em Moçambique.

O atual surto de Ébola foi declarado oficialmente a 08 de abril na República Democrática do Congo e até terça-feira tinham sido registados 44 casos confirmados e 19 óbitos.

PMA // EL

Lusa/fim