A televisão dinamizada pela AD recebeu o prémio Osiris FAO Prize pela realização do filme "Tapioca, fonte de nutrição e apoio na economia familiar", que fala sobre a vulgarização da tecnologia de transformação da mandioca em tapioca.

Dos 158 filmes que se apresentaram a concurso, foram pré-selecionados 50 para apreciação por um júri internacional, no concurso que decorreu entre 30 de setembro a 04 de outubro.

De acordo com a avaliação, o júri considerou que o filme guineense "está bem estruturado em termos pedagógicos", é simples e tem "uma boa mensagem".

"É um orgulho ter apostado nestes jovens e ter contribuído para levantar alto o nome da Guiné-Bissau", refere a AD, em comunicado.

O prémio Osíris foi patrocinado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e recebido por Tina Lobo, formadora dos jovens técnicos da TVK.

Estiveram ainda envolvidos no projeto Andrzej Kowalski, formador de captação de imagem que esteve na origem da criação de outras televisões comunitárias da Guiné-Bissau, e Assimo Baldé, profissional da Rádio e Televisão de Portugal (RTP), que assegurou a formação em jornalismo televisivo.

Segundo a AD, o filme vai ser projetado num festival de documentários no Benim e num encontro na Universidade de Évora, em Portugal, dedicado ao tema "Alimentar mentalidades, vencer a crise global".

A Associação para o Desenvolvimento tem três estações locais a funcionar na Guiné-Bissau.

No entanto, como os emissores estão avariados, a única forma de ver o material gravado em cada uma é em salas comunitárias de exibição de televisão, explicou à Lusa, Demba Sanha, responsável pelo projeto.

Para além da TVK, funcionam a TV Bagunda, em São Domingos (norte do pais), e a Televisão Massar, em Cantanhês (sul da Guiné-Bissau).

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