De acordo com o investigador Paulo Saldiva, professor titular da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP), a ossada de Dona Leopoldina, primeira mulher de D. Pedro I do Brasil [D. Pedro IV, em Portugal] não possuía marcas de fraturas, o que desmente a versão de historiadores que apontam uma queda, em consequência de uma discussão com o marido, como causa da morte.

"Existia uma versão, não sei com que base, de que a morte dela teria sido ocasionada por uma fratura, gerada numa queda depois de uma discussão com D. Pedro [que a teria empurrado]. Pode ter ocorrido a queda, mas não o suficiente para que isso causasse a morte", reforça o patologista responsável pelos exames.