A meta oficial anual para este indicador neste ano é de 4,5%, com uma tolerância de meio ponto percentual, elevando o limite máximo da inflação para 6,0%.

Em 2015, o Brasil terminou com inflação de 10,67%, maior resultado registado nos últimos 13 anos. No ano passado, a alta dos preços chegou a 6,29%, dentro do limite de tolerância estabelecido pelo Governo do país, que era de 6,5%.

O levantamento indicou também que o crescimento do Produto Interno Brito (PIB) do Brasil em 2017 ficará 0,47%, expetativa ligeiramente menor do que a avaliação da semana passada de 0,48%.

A previsão de crescimento das riquezas produzidas no país foi alterada dias depois de o Governo do Presidente Michel Temer ter reduzido de 1% para 0,5% a sua previsão de crescimento da economia brasileira em 2017.

No entanto, se esta expetativa for confirmada o Brasil interromperá um ciclo de recessão após registrar dois anos de crescimento negativo, (-3,8%) em 2015 e (-3,6%) em 2016.

Para 2018 os analistas esperam que o crescimento do PIB brasileiro alcance 2,5%.

O boletim também indicou um decréscimo da taxa básica de juros ao longo de 2017, atualmente 12,25%.

De acordo com economistas consultados pelo Banco Central brasileiro, a taxa básica de juros deve terminar este ano em 9%. Para 2018, os cálculos são de uma taxa de 8,50%.

O Boletim Focus é uma publicação semanal do Banco Central que inclui um levantamento com as estimativas feitas por 100 especialistas de instituições financeiras sobre o curso da economia do país.

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