Em entrevista à Lusa, para um balanço do primeiro mês de 45 dias de campanha para as eleições gerais de 15 de outubro, Domingos, igualmente líder do extraparlamentar Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD), afirmou que as últimas semanas têm sido marcadas por violência física e psicológica alegadamente instigados pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), com o suposto propósito de inviabilizar o trabalho da oposição e assegurar a continuação do monopólio do poder.

"A Frelimo sente que o seu tempo no poder está a chegar ao fim, o tapete do poder está a fugir-lhe. São 39 anos de governação e o país está farto de ver os mesmos a acumular fracassos atrás de fracassos. O partido no poder está claramente a instigar à violência física e psicológica para inviabilizar a ação dos partidos da oposição", afirmou Raul Domingos, cujo partido concorre às eleições legislativas e às assembleias provinciais.