Em comunicado conjunto, assinado por altos representantes da Administração dos Estados Unidos e da Comissão Europeia, reconhece-se o trabalho levado a cabo pelas autoridades do Bangladesh durante os últimos dois anos, mas também que "ainda há muito por fazer".

A 24 de abril de 2013, o colapso do complexo Rana Plaza, situado nos arredores da capital do Bangladesh, Daca, que albergava cinco fábricas de vestuário e empregava mais de 3.500 operários têxteis, fez 1.138 mortos e centenas de feridos, na pior catástrofe industrial do país.

"Durante os últimos dois anos, o Governo do Bangladesh introduziu alterações na sua legislação laboral para reforçar certos aspetos da liberdade de associação, negociação coletiva e segurança no trabalho", assinala-se no comunicado conjunto.

"No entanto, há muito trabalho por fazer. Instamos e apoiamos os esforços do Governo do Bangladesh para que continue a rever a legislação laboral, a completar as inspeções de segurança de todas as fábricas têxteis e a prosseguir com o registo de sindicatos de forma transparente", refere a missiva.

O texto é assinado nomeadamente pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e pela Alta Representante para a Política Externa da UE, Federica Mogherini.

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