As sanções vão ser aplicadas pelo Departamento de Controlo de Ativos Estrangeiros (Ofac) e abrangem ainda o irmão, a mulher daquele que é tido como o segundo homem mais forte do chavismo, José David Cabello Rondón e Marleny Contreras, respetivamente.

Os sancionados são suspeitos de serem "figuras-chave numa rede de corrupção" liderada por Diosdado Cabello, que teria designado o empresário Rafael Alfredo Sarria Diaz, como testa-de-ferro".

"Estamos a impor sanções a figuras como Diosdado Cabello, que usam as suas posições oficiais para juntar-se ao narcotráfico, branquear capitais, desviar fundos estatais e outras atividades corruptas", explica o secretário do Tesouro, Steven T. Munchin, em comunicado.

O documento explica que os EUA estão empenhados em "responsabilizar os responsáveis por violar a confiança do povo venezuelano" e que continuarão "a bloquear as tentativas de abuso do sistema financeiro dos EUA.

Os Estados Unidos pretendem "usar todas as ferramentas diplomáticas e económicas disponíveis para responsabilizar funcionários corruptos e apoiar os esforços do povo venezuelano para restaurar a sua democracia".

É referido, ainda, no documento, que os EUA "continuarão a tomar as medidas apropriadas, incluindo novas sanções, para responder à situação na Venezuela, à medida que se desenvolve".

O OFAC detetou várias empresas norte-americanas em nome do testa-de-ferro e propriedades dos sancionados nos EUA.

A 22 de janeiro último Diosdado e outros sete funcionários do Governo venezuelano foram sancionados pela União Europeia, que terá ordenado congelar ativos em território europeu.

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