De acordo com o documento, sobre o panorama monetário e financeiro do país, ao qual a Lusa teve hoje acesso, os empréstimos à administração central angolana registaram evolução contrária, e cresceram em março 1,2% para 269.791 milhões de kwanzas (2,2 mil milhões de euros).
O restante setor público viu os empréstimos da banca descerem 4,5% no mesmo mês, segundo o Banco Nacional de Angola (BNA), para 63.538 milhões de kwanzas (526,9 milhões de euros).
Angola enfrenta há alguns meses dificuldades financeiras decorrentes da forte queda da cotação do petróleo no mercado internacional, o que fará o peso do crude nas receitas fiscais do país, na previsão do Governo, descer de 70%, em 2014, para uma estimativa de 36,5% este ano.
Ainda no mês de março, o setor privado absorvia o grosso dos empréstimos concedidos, totalizando 3,2 biliões de kwanzas (26,7 mil milhões de euros), uma ligeira subida face a fevereiro.
O crédito total concedido em Angola atingiu, no mesmo mês, os 4.124 mil milhões de kwanzas (34,2 mil milhões de euros), uma redução de 1,3% face a fevereiro, quando se cifrou em 4.178 mil milhões de kwanzas (34,6 mil milhões de euros), indica o relatório do BNA.
No mês anterior o volume total de crédito já tinha descido 4,5%, face janeiro.
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