"O objetivo desta viagem é acima de tudo dar a conhecer aos empresários portugueses do setor agroalimentar e do agronegócio, que são fileiras nas quais a Câmara Agrícola Lusófona se foca, as oportunidades de negócios na Guiné-Bissau e fomentar o comércio bilateral entre empresários dos dois países", disse Manuel Anselmo Caseiro, diretor-geral da Câmara Agrícola Lusófona.

Para isso, durante a missão, que termina na quinta-feira, os empresários vão reunir-se com várias entidades guineenses, participar num seminário sobre Agronegócios na Guiné-Bissau e conhecer a realidade local, bem como algumas empresas já instaladas no país.

Segundo Manuel Anselmo Caseiro, o comércio de bens agroalimentares de Portugal para a Guiné-Bissau "tem hoje uma expressão reduzida de 20 milhões de euros face ao potencial do mercado, que é superior a 100 milhões de euros".

"Portanto, há aqui oportunidades que se estão a desperdiçar e posso dizer que entre a 70 e 80% das empresas que temos trazido ou arranjam parceiros (guineenses) ou instalam-se na Guiné-Bissau", salientou.

O diretor-geral da Câmara Agrícola Lusófona destacou também que o ambiente de negócios na Guiné-Bissau é "extremamente favorável e fácil".

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