Numa reação aos mais recentes dados do desemprego, divulgados hoje pelo gabinete oficial de estatísticas da UE (Eurostat) -- segundo os quais a taxa subiu em março para os 12,1% na zona euro, mantendo-se nos 17,5% em Portugal, relativamente ao mês anterior -, o comissário László Andor defendeu que "os Estados-membros devem implementar urgentemente medidas para criar mercados de trabalho dinâmicos e apoiar a criação" de emprego, sobretudo para os jovens.

"O desemprego jovem preocupa particularmente", disse, apontando que, em março, "5,7 milhões de jovens estavam desempregados na UE, 3,6 milhões dos quais na zona euro" -- tendo Portugal a quarta taxa mais elevada (38,3%) -, e comentou que "o desemprego entre os jovens tem consequências potencialmente desastrosas, especial se for prolongado, já que os jovens podem ser excluídos não só do mercado de trabalho, como da sociedade como um todo".