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O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, garantiu hoje em Chimoio, Manica, centro de Moçambique, que não aceitará um terceiro acordo de paz, após o primeiro assinado há 21 anos e o segundo há menos de duas semanas.
"Em 1992 assinei o acordo de Roma com (Joaquim) Chissano para implementar o multipartidarismo e agora, a 05 de setembro, um outro com (Armando) Guebuza para despartidarizar o Estado e as forças de segurança. Este deve ser o último", declarou Afonso Dhlakama.
Falando hoje num comício em Chimoio e que marca o arranque da sua campanha para as eleições gerais de 15 de outubro, depois de reaparecer em público há duas semanas, o líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), principal partido da oposição em Moçambique, disse que a "assinatura do segundo acordo demonstra brincadeira e falta de seriedade do Governo com o povo".