O valor constitui novo recorde da taxa de desemprego medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), iniciada em 2012, mostrando também que no mesmo período 11.586 milhões de pessoas estavam desempregadas no Brasil.

O mercado de trabalho no país ainda sofre com a forte recessão económica e não tem reagido à mudança de expectativa de melhoria da economia do país.

A pesquisa indicou que a taxa de desemprego no país ficou acima do resultado de 10,9% registado em março deste ano e dos 8,3% referenciados no mesmo trimestre do ano anterior.

Segundo o IBGE, o contingente de desocupados cresceu 4,5% (497 mil pessoas) acima do trimestre encerrado em março e 38,7% (3,2 milhões de pessoas) na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Já a população ocupada totaliza 90,8 milhões de pessoas, resultado que demostra estabilidade em relação ao primeiro trimestre deste ano e uma queda de 1,5% no mesmo período de 2015.

Num ambiente de subida do desemprego, o rendimento médio dos trabalhadores brasileiros caiu 1,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano atingindo os 1.972 reais (550 euros).

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