O responsável das relações externas do governo curdo, Falah Mustafa, também criticou a decisão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em Turco) de romper o cessar-fogo, mas acrescentando que bombardear o PKK não era a resposta adequada.

"Bem entendido, não queremos que o nosso país seja bombardeado e pensamos que isso não vai ajudar a resolver o problema", afirmou a jornalistas, na capital federal dos EUA.

A campanha de bombardeamentos aéreos "só vai conduzir a uma escalada da tensão", razão pela qual os dirigentes curdos iraquianos "pediram às duas partes para regressarem ao cessar-fogo".

Mustafa disse ainda que "este género de problema não tem solução militar", pelo que "o melhor meio de avançar é através de negociações de paz".

Esta nova vaga de violência entre o PKK e a Turquia não melhora em nada a situação com que se confronta o governo do Curdistão iraquiano, que vê a chegada dos refugiados em fuga do grupo que se designa por Estado Islâmico, acrescentou.

Por outro lado, Falah Mustafa saudou a decisão turca de participar na campanha de bombardeamentos contra este grupo, mas evidenciou que a luta turca contra o PKK é outro assunto.

A Turquia, insistiu, não informou o seu governo dos últimos bombardeamentos contra as bases do PKK.

RN // APN

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