De acordo com o relatório Previsões Económicas Mundiais (World Economic Outlook, no original em inglês), hoje divulgado na sede da instituição, em Washington, o FMI também melhorou a projeção sobre o desempenho do PIB em 2019, que passou de 2,1% para 2,5%.

"Após profunda recessão em 2015 e 2016, a economia do Brasil voltou a crescer (1%) em 2017 e espera-se que melhore para 2,3% em 2018 e 2,5% em 2019, impulsionado por consumo privado e investimento mais fortes", diz o FMI no relatório World Economic Outlook.

O FMI também destacou que esta revisão se deve ao "maior consumo e crescimento do investimento privado".

Segundo o relatório, que cita o economista-chefe Maurice Obstfeld, o FMI verificou "uma recuperação geral nos gastos e investimentos no Brasil, especialmente se voltarmos a 2016, quando a economia estava contraída, há um retorno ao crescimento positivo, e o baixo nível de inflação lá também ajudou a baixar as taxas de juros".

Apesar da revisão, o resultado esperado para o PIB brasileiro está bem abaixo das previsões sobre as economias emergentes e em desenvolvimento, que segundo o FMI devem registar um crescimento de 4,9% e 5,1%, respetivamente neste e no próximo ano.

No que se refere ao crescimento global, o FMI manteve a previsão de crescimento de 3,9% para 2018 e 2019.

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