"O congelamento do apoio orçamental do doador FMI [Fundo Monetário Internacional], após a falta de divulgação dos encargos [das empresas estatais] MAM e ProIndicus], sem calendário claro para o seu restabelecimento, prejudicou seriamente as contas do Governo", declarou hoje uma apresentação do Ministério da Economia e Finanças feita aos investidores, e a que a Lusa teve acesso.

Além da suspensão do apoio do FMI devido às chamadas dívidas escondidas, contraídas entre 2013 e 2014 num total acima dos dois mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros), o quadro macroeconómico de Moçambique tem sido afetada pela retirada da ajuda dos países e instituições dos doadores do Orçamento do Estado, pelo mesmo motivo, refere o documento.