Entre as vítimas do atentado, ocorrido na sexta-feira, conta-se o embaixador da Somália na sede europeia das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça.
Em comunicado, o Conselho de Segurança destacou a rápida intervenção das Forças Armadas somalis e transmitiu à Somália o seu apoio na luta contra o terrorismo.
O órgão salientou que nem este ataque, nem outro qualquer, vão interferir no seu apoio ao processo de paz e reconciliação na Somália.
Os Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, também condenou, individualmente, o ataque de sexta-feira.
Num comunicado, a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, assinalou que os EUA e a Somália não se deixarão influenciar por "ataques terroristas cobardes".
Os EUA "apoiam o povo somali e o seu Governo, enquanto este leva estabilidade, segurança e prosperidade a todos os somalis", afirmou.
O atentado de sexta-feira começou com a explosão de um carro-bomba no Hotel Maka al-Mukarama, seguida da entrada de vários homens armados no edifício, que efetuaram disparos.
A milícia Al-Shabab, que anunciou em 2012 a sua adesão à rede terrorista Al-Qaida, tem atacado diversos hotéis, onde se encontram políticos somalis e altos representantes governamentais, com o fim de interromper a atividade política na Somália e fazer demonstrações de força perante a opinião pública.
A Somália vive em estado de guerra desde 1991, altura em que foi derrubado o ditador Mohamed Siad Barré. Desde então, o país vive praticamente sem um Governo e nas mãos de milícias radicais islâmicas.
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