"A 5.ª Conferência Ministerial do Fórum de Macau, que se vai realizar este mês em Macau, constitui um grande acontecimento a nível nacional e para toda a Região Administrativa Especial de Macau", afirmou Fernando Chui Sai On, na cerimónia de celebração do 67.º aniversário da criação da República Popular da China.

O chefe do executivo apelou aos "diversos setores sociais" envolvidos na organização da conferência, em que Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, António Costa, para redobrarem os "esforços na sua preparação, em prol do sucesso da reunião", para consolidar e incrementar "ainda mais" o papel que Pequim atribuiu a Macau em 2003, de ser uma plataforma de cooperação entre a China e os países de língua portuguesa.

Nesse ano, Pequim criou o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, conhecido como Fórum Macau, que tem um Secretaria Permanente e reúne a nível ministerial a cada três anos.

Antes de chegar a Macau, para participar nesta conferência, António Costa passará por Pequim e Xangai.

Esta semana, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, numa visita aos Açores, enalteceu o aprofundamento das relações entre a China e Portugal e os "excelentes resultados" da cooperação entre as empresas dos dois países em terceiros mercados, nomeadamente na América Latina.

Citado pela agência oficial Xinhua, o responsável chinês elogiou os "resultados profícuos da cooperação pragmática entre os dois países em diversos setores", afirmando que espera que os dois lados continuem a colaborar em áreas como a energia, finanças e oceano.

Macau, território administrado por Portugal até 1999, é desde esse ano uma região da China com administração especial, que goza de ampla autonomia e onde o português continua a ser língua oficial, a par do chinês.

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