A posição foi avançada pelo comandante da Africom, David Rodriguez, que participa na Conferência Internacional sobre Segurança Marítima e Energética, organizada por Angola, com o apoio dos Estados Unidos da América e da Itália, e que encerra hoje em Luanda.

David Rodriguez, que manteve à margem da conferência, que se iniciou na quinta-feira, encontros com os ministros angolanos da Defesa, João Lourenço, e das Relações Exteriores, Georges Chikoti, assumiu esperar resultados "bastante positivos" desta conferência e dos esforços conjuntos dos participantes.

Segundo o comandante do Africom, no encontro com os ministros foram abordadas ideias comuns e o comprometimento das partes para interesses comuns na região.

A articulação entre as forças da NATO e as africanas requer um esforço conjunto da comunidade internacional, defendeu.

O objetivo é a colocação de forças que possam assegurar a segurança na zona e combater as práticas ilegais que afetam atualmente aquela zona marítima, frisou David Rodriguez.

"Trabalhar com as nações africanas e também as do ocidente vai permitir que esses esforços conjuntos consigam trazer a segurança marítima nessa região do Golfo da Guiné. Este é um interesse de todas as partes, tanto de africanos, como da América do sul, os europeus, todos estão engajados na procura de uma plataforma de segurança marítima", salientou.

Acrescentou que a Africom pretende apoiar os estados africanos com o reforço da capacidade das forças africanas, com base em exercícios comuns.

A conferência, que reúne em Luanda mais de 300 delegados de 30 países, termina hoje com a adoção da Declaração de Luanda sobre segurança marítima e energética.

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