Os números foram divulgados hoje, em Luanda, pela Administração Geral Tributária no encerramento do período regular do pagamento deste imposto - que já tinha sido prorrogado -, e que a partir de 01 de maio entra na fase de cobrança coerciva.
O Ministério das Finanças colocou à venda cerca de um milhão destes selos e previa arrecadar, nesta campanha, até 5.000 milhões de kwanzas (42,1 milhões de euros) de receita, com a Administração Geral Tributária a relacionar os resultados alcançados com o incumprimento das viaturas pesadas.
A Lusa noticiou em setembro passado que a cobrança do 'selo do carro', referente a 2013, rendou aos cofres angolanos cerca de 2.000 milhões de kwanzas (16,8 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), o que na altura refletiu um aumento homólogo de 47%.
Em contrapartida, e antes da fase de cobrança coerciva, que implica um agravamento nas taxas em 50%, a campanha de 2014, que deveria ter terminado a 31 de dezembro, rendeu cerca de 1.800 milhões de kwanzas (15,1 milhões de euros).
O aumento das taxas na próxima campanha, referente a 2015, é uma medida que está a ser estudada, confirmou a Administração Geral Tributária, na conferência de imprensa de apresentação destes números.
De acordo com informação dos concessionários angolanos, circulam no país entre 400 mil a 500 mil viaturas automóveis, para um total de 24,3 milhões de habitantes.
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