Aquela meta (cerca de 7%) "está de acordo com o objetivo de concluir a edificação de uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspetos e com as exigências de crescimento e de atualização da nossa economia", diz o relatório do governo apresentado aos cerca de 3.000 deputados da Assembleia Nacional Popular chinesa.

Segundo Li Keqiang, o crescimento preconizado para este ano, o mais baixo do último quarto de século, coincide também com "as leis objetivas de desenvolvimento e as condições da China".

"Se a economia da China poder crescer a este ritmo durante um período relativamente longo, asseguraremos uma base material mais sólida para a modernização", acrescentou.

Para este ano, o governo chinês propõe-se "manter a inflação em torno dos 3%" (um ponto percentual acima do valor registado em 2014) e "criar mais de 10 milhões de postos de trabalho urbanos", assegurando assim que o desemprego não exceda os 4,5%.

Li Keqiang preconizou também um crescimento de cerca de 6% do comércio externo do país e uma redução de 3,1% na intensidade da energia consumida na China.

"A poluição ambiental mancha a qualidade de vida do povo e constitui uma perturbação que nos pesa no coração (...) Revolucionar a produção e consumo de energia é vital para o desenvolvimento de qualquer país e para o bem-estar do seu povo", afirmou.

Constitucionalmente, a Assembleia Nacional Popular chinesa, cuja reunião anual decorre até ao próximo dia 15, é "o supremo órgão do poder de Estado".

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