Segundo as sondagens, nenhum dos seis candidatos ao cargo deverá reunir votos suficientes para ganhar logo na primeira volta e é possível que não passem à segunda ronda os nomes indicados pelos dois partidos tradicionais: o ex-ministro social-democrata (SPO) Rudolf Hundstorfer e o antigo presidente do parlamento Andreas Khol, conservador do OVP. As sondagens dão-lhes 15 e 11 por cento das intenções de voto, respetivamente.

Os favoritos para passarem à segunda volta são o antigo líder dos Verdes Alexander Van der Bellen e o candidato do partido da extrema direita FPO, Norbert Hofer.

Apesar de o cargo de presidente, na Áustria, não ter poder executivo, se se confirmarem estes resultados, serão um alerta para a coligão SPO/OVP que governa o país e que tem mandato até 2018.

O SPO e OVP controlam a presidência do país desde a Segunda Guerra Mundial.

O presidente da Áustria é eleito para um mandato de seis anos e não participa na governação do país. É porém o chefe das forças armadas e pode dissolver o parlamento em determinadas circunstâncias, à semelhança do que acontece em Portugal.

Os seis candidatos que se apresentaram a esta eleição são um recorde na Áustria.

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Lusa/fim