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A poucos dias da cimeira da CPLP na ilha do Sal, há em Cabo Verde quem veja o evento como "uma oportunidade" e quem lamente a falta de avanços concretos em questões como a mobilidade.
"Vejo a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) mais no campo político. No campo social e cultural não está bem presente", disse à Lusa Celestino Furtado, um canalizador de 40 anos que tem acompanhado o percurso da organização com interesse.
Sentado à sombra na praça Alexandre Albuquerque, no centro da cidade da Praia, este cabo-verdiano reconhece a importância de a cimeira se realizar no seu país, principalmente agora que a CPLP está a "afirmar-se cada vez mais no contexto mundial".