O anúncio foi feito pelo ministro Démis Lobo Almeida, para dar conta das medidas saídas do Conselho de Ministro realizado quinta-feira, indicando que as datas foram criadas no quadro das comemorações do mês da Liberdade de Imprensa, do 40º aniversário da independência do país e para reconhecer o papel da comunicação social no processo de desenvolvimento do país.

O dia nacional do jornalista passa a ser assinalado a 05 de janeiro, data do nascimento do escritor e jornalista Luis Loff de Vasconcelos (1861-1923), fundador e dirigente do periódico "Revista de Cabo Verde" e um dos impulsionadores do jornalismo cabo-verdiano.

O dia nacional da imprensa escrita será celebrado a 24 de agosto, dia em que em 1842 foi publicado na ilha da Boavista o primeiro número do Boletim Oficial do Governo ultramarino da região de Cabo Verde, a mais antiga publicação impressa no arquipélago.

Já o dia da rádio será comemorado a 09 de dezembro, data em que em 1974 se verificou a ocupação da Rádio Barlavento por nacionalistas cabo-verdianos, abrindo um novo percurso da radiodifusão em Cabo Verde.

Por sua vez, o dia da televisão celebrado a será 12 de março, data em que em 1984 começaram as primeiras emissões oficiais e regulares da televisão em Cabo Verde.

Segundo o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, que tutela a pasta da Comunicação Social, a medida é uma oportunidade para o debate, reflexão, encontro, troca de experiências e permitir que os jornalistas possam pensar o setor, identificar os problemas e apontar soluções.

O Conselho de Ministro cabo-verdiano aprovou ainda um projeto que regulamenta o estatuto das micro e pequenas empresas e o modelo de certificado e autorizou o Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) a lançar um concurso para a construção de uma adega provisória em Chã das Caldeiras, a zona mais afetada pela erupção vulcânica na ilha do Fogo.

RYPE // EL

Lusa/Fim