O Indice Composite de Xangai fechou nos 3,622 pontos, abaixo dos 3.663 pontos de sexta-feira passada, e a bolsa de Shenzhen caiu 1,72%.
Segundo a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, a bolsa de Xangai começou a sessão em terreno negativo, a cair 1,33%, e ao início da tarde estava a perder 3%.
A queda coincidiu com a divulgação de indicadores da atividade industrial da China em julho, compilados pela revista especializada Caixin, que apontam para um abrandamento do setor.
Há uma semana, a bolsa de Xangai registou a maior queda dos últimos oito anos (8,48%), mas dois dias depois subiu 3,44%, interrompendo três sessões consecutivas em terreno negativo, e a seguir voltou a cair.
A queda de segunda-feira passada, descrita na imprensa oficial como "colapso", reavivou a extrema volatilidade registada entre meados de junho e a primeira semana de julho, quando a bolsa chinesa perdeu cerca de 30%.
Antes disso, e durante cerca de um ano inteiro, a bolsa chinesa valorizou-se mais de 150%, atraindo milhões de novos investidores.
A China é a segunda economia do mundo, a seguir aos Estados Unidos, e desde a crise de 2008 é vista também como o motor da recuperação económica global.
No primeiro semestre de 2015, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês abrandou para 7% - 0,4 pontos percentuais abaixo da média de 2014, que foi a mais baixa dos 24 anos anteriores.
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