A nota de imprensa indica que a verba, dos quais 26 milhões de dólares (23 milhões de euros), em doações destina-se a contribuir para a sustentabilidade dos recursos naturais e ajudar a melhorar as condições de vida das famílias das comunidades rurais em Moçambique.

"Estou satisfeito com a aprovação hoje deste projeto, uma vez que Moçambique tem muito a beneficiar do seu potencial nos setores agrícola e florestal", afirmou o diretor do Banco Mundial para Moçambique, Mark Lundell, citado no comunicado.

Segundo Lundell, a baixa produtividade, utilização marginal de insumos melhorados e de tecnologias de economia de trabalho, pouco uso de conhecimentos agronómicos, bem como a limitada provisão de infraestruturas rurais são alguns dos fatores que dificultam o desenvolvimento das zonas rurais em Moçambique.

Através do projeto, mais de vinte mil agregados familiares, incluindo mulheres, vão beneficiar diretamente de um maior acesso a mercados, novas tecnologias e mecanização, insumos produtivos, infraestruturas, bem como a títulos de terra, refere a nota de imprensa do Banco Mundial.

Cerca de 100 agricultores comerciais, incluindo pequenos e emergentes, e 25 pequenas, médias e grandes empresas terão acesso a subvenções e financiamento comercial, bem como apoio técnico no desenvolvimento e expansão de negócios, acrescenta o comunicado.

De acordo com o Banco Mundial, duas décadas de crescimento económico de capital intensivo, com poucas ligações à economia local, resultaram num impacto limitado na redução da pobreza em Moçambique.

Para a instituição, os atuais desafios económicos do país trazem à tona a necessidade de aprofundar o crescimento em sectores de trabalho intensivo, como a agricultura e silvicultura, que têm o potencial de garantir uma maior inclusão de crescimento económico.

PMA // EL

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