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As autoridades agrárias de Manica, centro de Moçambique, estão preocupadas com o contrabando de algodão por três empresas zimbabueanas, que aliciam os camponeses com o dobro do preço oficial de comercialização do chamado "ouro branco".
Em declarações à Lusa, Zacarias Muzaja, chefe dos Serviços Provinciais de Agricultura de Manica, disse que, na última campanha agrária, fomentada por firmas chinesas e moçambicanas, oito toneladas de algodão desviadas para contrabando foram apreendidas nos distritos de Machaze e Mossurize, potenciais produtores de algodão.
"O contrabando do algodão por três empresas do Zimbabué ao longo dos distritos fronteiriços de Manica preocupa-nos, mas foi montada uma equipe multissectorial para travar a situação e conseguimos apreender várias toneladas do produto", disse à Lusa Zacarias Muzaja.