Os visados expressaram arrependimento pela sua conduta e por "terem criado pânico, confundido a população e provocado a instabilidade no mercado e na sociedade", anunciou hoje o Ministério de Segurança Pública em comunicado.

As autoridades chinesas informaram que a campanha centrou-se sobre "rumores sediciosos", citando dois exemplos: "um homem suicidou-se em Pequim pelos reveses na bolsa" ou "pelo menos 1.300 pessoas foram assassinadas nas explosões de Tianjin".

Três dias após as explosões, as autoridades chinesas anunciaram medidas contra mais de 360 contas de redes sociais por divulgarem rumores sobre a tragédia, enquanto muitos cibernautas pediram ao governo para dizer a verdade sobre os acontecimentos.

O Ministério de Segurança Pública chinês disse também que outros rumores versavam sobre as cerimónias, previstas para quinta-feira, por ocasião do 70.º aniversário do final da II Guerra Mundial, das quais se destaca um desfile militar com a participação e assistência internacional.

Em resultado da campanha, 165 contas de redes sociais foram suspensas. Todavia não foi especificado que outros castigos foram levados a cabo.

FV // FV

Lusa/fim