"Acho que sim. Se o BNA [Banco Nacional de Angola] adotou uma medida que visa a salvaguarda da continuidade da atividade do banco [BESA] é porque tem, certamente, conhecimento de que haja parceiros angolanos interessados em tomar parte do capital no banco", afirma Amílcar Azevedo da Silva.

O BNA ordenou, na segunda-feira, seis medidas a aplicar em sete dias úteis visando a continuidade do BESA - ainda detido em 55,17% pelo BES português -, depois de analisar a evolução da situação financeira daquele banco, decorrente das medidas de saneamento adotadas face ao volume de crédito malparado.