Em comunicado, a Apple informou que foi notificada pelo Ministério de Segurança Pública chinês de que várias aplicações de chamadas não cumprem com as leis locais, forçando a sua retirada da Apple Store China.

O Governo chinês aprovou recentemente regras mais restritas para o uso de aplicações de mensagens, incluindo o registo dos usuários com o respetivo documento oficial de identidade.

Outras plataformas de aplicações para sistemas operativos inteligentes, como a chinesa Xiaomi ou a Huawei, também deixaram de oferecer o Skype para usuários no país.

Este ano, e nas vésperas do XIX Congresso do Partido Comunista Chinês (PCC), o mais importante evento da agenda política chinesa, o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp passou a estar inacessível na China.

Tal como o Skype, o WhatsApp encripta as suas mensagens, dificultando a monitorização por terceiros.

A censura chinesa bloqueia ainda páginas como o Facebook, Youtube e Google ou ferramentas como o Dropbox e o WeTransfer. As versões eletrónicas de vários órgãos de comunicação estrangeiros também estão bloqueadas no país.

Desde de que ascendeu ao poder, em 2012, o Presidente chinês defende a noção de um "ciberespaço soberano", ou o direito de Pequim de ditar o que os 730 milhões de internautas podem fazer ou ver na rede.

JOYP //ISG

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