Em declarações à Lusa, João Mosca considera que a governação do próximo executivo eleito em outubro -- a primeira volta é na quarta-feira - terá inexoravelmente de lidar com "grandes problemas" relacionados com as questões dos recursos naturais, agricultura e alimentação, infraestruturas e ainda com políticas de urbanização, além da própria reforma do Estado, que "precisa de ser modernizado".

Embora o país esteja a viver um ciclo económico marcado por taxas de crescimento anuais de cerca de 7%, o economista sublinha que a expansão do produto interno bruto (PIB) moçambicano, "dependente de grandes investimentos estrangeiros no setor dos recursos naturais", está a ter um efeito "exclusivista e excludente, mesmo em relação ao tecido empresarial das pequenas e médias empresas".